APRENDA COMO FAZER O DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA E SAIBA O QUE FAZER COM O RESULTADO

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Esta é uma dúvida de milhares de milhares: como fazer diagnóstico do câncer de mama?

E, antes de mais nada, por que é importante estarmos enfatizando o câncer de mama? Porque ele está entre os 3 cânceres mais incidentes entre a população feminina. E esse número aumenta ano após ano.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA – o câncer de mama corresponde a cerca de 28% de novos casos a cada ano.

Quando falamos em diagnosticar o câncer de mama, na verdade, o ideal mesmo é não ter o câncer. Mas, se é para encontrar, que seja no estágio precoce  para que a paciente possa, o mais rápido, iniciar o tratamento.

Quais são as formas de diagnóstico de câncer de mama?

Veja as formas de diagnóstico de câncer de mama

O Autoexame das mamas

O autoexame das mamas é super importante porque é uma maneira de você se autoconhecer. Quando uma mulher se examina, está conhecendo seu próprio corpo. Fica sabendo qual é a forma da mama, qual seu contorno.

Assim, terá mais facilidade para perceber qualquer alteração.

Algumas mulheres não fazem porque acreditam que seja algo difícil. Mas não é! Tenha sempre isso em mente: Você precisa fazer e caso tenha alguma dúvida, procure o seu médico.

Ele vai fazer um exame clínico e pode te pedir  exames complementares para tirar essa dúvida.

E como eu faço o autoexame das mamas?

Você pode fazer na frente do espelho. Basta ficar retinha e se quiser, coloque a mão na cintura, fazendo uma pressão para ver se algo retrai. E também levante os braços. Chamamos isso de Inspeção.

Outra coisa que você pode fazer: Palpação. Apalpe os gânglios da axila para ver se está tudo bem. Geralmente, estes gânglios têm que ser móveis e indolores.

Mas, se você, todos os meses, apalpa e sente que a superfície das mamas é daquela maneira mesmo, pode ficar tranquila.

As nossas mamas não são lisinhas. São compostas por dois tipos de tecidos: o fibroglandular e o adiposo. E são estes tecidos que dão à superfície, esta aparência levemente ondulada.

Como fazer a palpação para ajudar a diagnosticar o câncer de mama?

Então, existem duas maneiras: Ou no chuveiro ou deitada na cama.

No chuveiro, deslize a mão com o sabonete, fazendo movimentos circulares em torno da sua mama. E deitada na cama, faça dos dois lados e você pode deslizar da mesma forma que faz no chuveiro. Aqui, imagine como se tivesse tocando um piano.

Para saber mais sobre este tema pode entrar no artigo que também tem um vídeo onde explico o passo a passo para fazer o autoexame das mamas de maneira correta.

O que você está buscando no autoexame?

Entender a superfície da mama e, durante aquele exame de inspeção: mão na cintura, levante os braços, olhe para a frente do espelho, observando o seu contorno.

Nunca se esqueça: O AUTOEXAME É IMPORTANTÍSSIMO!

Então, depois que você fizer o autoexame, o ideal é procurar seu ginecologista. Ele vai fazer uma palpação de uma forma mais criteriosa. E também vai te pedir para colocar a mão na cintura e levantar os braços.

O autoexame das mamas ajuda no diagnóstico do câncer de mama?

Sim, ajuda. Não somente o autoexame, mas o exame clínico feito pelo seu médico. Estes exames vão buscar o quê?

  •  Presença de algum nódulo
  •  Alguma área dura
  •  Alguma secreção que, eventualmente, saia pelo seu mamilo
  •  Se tem pele retraindo, repuxando ou abaulando
  •  Se tem pele vermelha

Todos esses sinais são expressão de que pode ter alguma coisa ou que está tudo bem com as  mamas.

Agora, veja uma outra forma para o diagnóstico do câncer de mama.

Como funciona a mamografia

Então, já tenho falado muito sobre mamografia. Ela é outra forma para realizar o diagnóstico do câncer de mama.

É considerado o método de rastreamento populacional no que tange ao câncer de mama.

Algumas mulheres costumam se perguntar: Será que o câncer de mama dói? Tem que fazer sempre a mamografia?

Não, mas tem que fazer com critério. A recomendação da Sociedade de Mastologia (SBM) é que a primeira mamografia seja feita aos 40 anos. (artigo)

Deve ser feita todos os anos? Vai variar. Cada Sociedade tem uma recomendação. Por exemplo, o Ministério da Saúde e o Inca – Instituto Nacional do Câncer – recomendam que deva ser feita bianual, isto é, duas vezes ao ano.

Já a Sociedade de Radiologia e a Sociedade de Mastologia recomendam que a mulher deve fazê-la anualmente.

É  bem provável que você fique em dúvida. Tudo vai depender de como está a sua mama e das normas seguidas por seu médico. Ele é quem vai definir se vai ser bianual ou anual.

Onde a mamografia é limitada para o diagnóstico do câncer de mama? Nas mamas chamadas densas, jovens ou onde tenha muito tecido glandular, porque a visibilidade não é muito boa.

Nesses casos, mesmo que a sua mamografia tenha dado negativa, é sempre bom fazer um ultrassom complementar.

Através do exame de ultrassom, é possível detectar coisas que a mamografia não vê.

Mas será que a mamografia vê coisas que o ultrassom não vê? Sim, uns ‘pontinhos’ chamados de microcalcificações que são um achado radiológico da mamografia.

Agora, um nódulo pode estar escondido no tecido fibroso e só aparecer no ultrassom.

Mas se a sua mama for totalmente gordurosa, não tem motivo de ser solicitado um ultrassom. E, em casos de mamas mais densas, é o ideal. Seria como se estivesse fazendo um checklist sobre a condição da mama.

Talvez você possa estar se perguntando: Qual dos dois é mais confiável para o diagnóstico do câncer de mama? É por isso que é necessário ter um médico mastologista para analisar sua mama, ele vai usar de bom senso para se decidir qual melhor para você.

Então, esse critério vai ficar a cargo do seu médico.

Vamos supor que tenha dado uma categoria 4, que é um risco para câncer. Ele, provavelmente, vai solicitar uma biópsia para confirmar ou descartar.

E é fundamental levar esse resultado para o profissional que te acompanha porque, se por um acaso tiver uma lesão, o diagnóstico de câncer de mama, quanto mais precoce, mais chance de cura.

Lembre-se sempre: Quanto mais precoce, menor será a agressão ao tecido mamário que vai ser retirado. Quanto mais precoce, menos chance de radioterapia e quimioterapia.

O ideal é não ter câncer! Por isso, é importante adotar um estilo de vida, o mais saudável possível.

Caso ele aconteça, que seja pequeno, descoberto logo no começo ou que apresente uma baixa agressividade. E que se dê início logo ao tratamento.

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O que fazer quando chegar o diagnóstico de câncer de mama

Muitas vezes, algumas mulheres negligenciam a lesão. Isso não é uma boa escolha!

Se for um câncer, vai crescer, destruir o tecido mamário, ou seja, você vai perder a sua mama de uma forma muito mais agressiva e traumática.

Além disso, essas células cancerígenas podem se disseminar tanto pelo sistema linfático como pelo sistema sanguíneo, implantando-se em outros órgãos.

Já imaginou se essas células se implantam nos ossos, fígado, pulmões ou no cérebro? Esses órgãos estão ligados a funções vitais cruciais e é claro que vai comprometer a sua saúde, trazendo complicações a médio e longo prazo.

Lembrando que, tanto a mamografia como o ultrassom podem encontrar nódulos, distorções do tecido e microcalcificações.

E cada um desses achados entra em uma classificação de risco, chamada de classificação de BIRADS. É adotado o mesmo padrão em todo o mundo, logo, qualquer especialista, não importa em que canto do planeta estiver, vai entender o resultado.

O BIRADS pode ser O, 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Cada uma tem um significado, um risco e, consequentemente, uma conduta a ser seguida como já comentei no artigo que falei sobre se a calcificação da mama pode ser câncer. Aí você pode encontrar uma tabela sobre o significado de risco de cada BIRADS.

Então, com o resultado em mãos, leve-o ao seu médico ginecologista, independente de qual for a categoria apontada.

Por exemplo, a categoria 1 significa que está tudo bem. Entretanto, o médico avalia se a mama é densa ou se é mais gordurosa. Talvez seja necessário um ultrassom.

Concluindo…

Por tudo isso que você acabou de ver, esteja sempre atenta ao autoexame e ao exame clínico.

Leve o resultado do diagnóstico do câncer de mama ao seu ginecologista, fazendo o que ele te solicitar. Aproveite e tire todas as suas dúvidas.

Nunca deixe de se tratar, assim como buscar por um estilo de vida mais saudável.

Já está mais do que provado que, o câncer está relacionado diretamente ao estilo de vida: Procure praticar exercícios físicos, fazer uma dieta balanceada, gerenciar o seu estresse e ter uma melhor higiene do sono.

Isso sim vai baixar o seu risco de você não ter câncer de mama!

E nunca se esqueça: quanto mais cedo for diagnosticado, as chances de cura aumentam de uma maneira extraordinária!

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