Prepare-se para programar sua mente da forma correta com 12 dicas para emagrecer após a menopausa!
Neste artigo, vou te ensinar:
- Os motivos que fazem seu cérebro querer te engordar;
- O que está tornando o mundo cada vez mais gordo;
- As causas de aumento de peso e perda da cintura na menopausa.
Fique atenta e comece a mudar sua vida agora mesmo!
Por que seu cérebro quer que você engorde?
Basicamente, existem 3 motivos que fazem com que seu corpo queira que você engorde.
Mas como assim?
O cérebro humano é extremamente complexo e, portanto, gasta muita energia para funcionar. Logo, manter as funções cerebrais é uma prioridade para o nosso organismo.
Por isso, armazenar energia é uma forma de garantir a nossa sobrevivência.
Motivo 1: cérebro reptiliano – instinto natural de sobrevivência
Nos primórdios, a espécie humana passou fome durante milhões de anos. Sendo assim, a falta de comida impactava diretamente na sobrevivência da espécie.
Por isso, na nossa fase primitiva, quanto mais comíamos, mais energia tínhamos e maior era nossa chance de sobrevivência. Por causa dessa escassez, nosso cérebro primitivo entende que acumular energia para aguentar os períodos de fome é essencial.
Porém, não vivemos mais desta forma não é? Não dependemos mais de caçar nem colher para ter alimento todos os dias.
Motivo 2: cérebro emocional – desejo e prazer
O cérebro dos mamíferos libera substâncias que geram prazer quando recebemos comida. Além disso, criamos fortes vínculos emocionais com a nossa mãe através da amamentação. Por isso, comer é algo que nossa mente considera bom e reconfortante e recompensador.
Por isso, frequentemente usamos a comida para ficarmos mais felizes. Desta forma, o alimento se torna uma forma de liberar dopamina e aliviar as sensações de tristeza, ansiedade e etc. Ou seja, nosso cérebro emocional nos traz boas emoções quando comemos.
Motivo 3: cérebro racional – muito jovem
A parte racional do nosso cérebro foi a última a se desenvolver na escala evolutiva e, por isso, é uma porção mais jovem que o cérebro reptiliano e o emocional. Sendo assim, essa porção se cansa mais facilmente.
Tomar decisões gasta muita energia. Por isso, cansamos rapidamente quando precisamos decidir muitas coisas e acabamos escolhendo mal. Neste momento, a razão perde força e a emoção e o instinto de sobrevivência assumem o comando. Ou seja, perdemos o foco e, muitas vezes, comemos o que queremos e não o que devemos.
As armadilhas do cérebro
Resumindo, sem alimentos não temos energia suficiente para viver. Porém, isso era uma realidade há milhões de anos.
Atualmente, temos muita oferta de comida e, pior, alimentos de baixa qualidade. Ou seja, muito calóricos e com baixo valor nutricional.
Entretanto, nosso cérebro reptiliano só entende que precisamos de alimento. Isto é, ele não sabe diferenciar o que é comida boa e o que é ruim.
Apesar de o nosso cérebro racional saber escolher, ele se cansa rápido de negar tanta oferta de alimentos ruins, porém saborosos. Portanto, a emoção toma conta e perdemos o controle. Logo, passamos a comer não só para sobreviver mas também por prazer.
Além disso, quanto mais gostoso, maior o prazer, comemos mais e engordamos mais também.
Sendo assim, as 3 porções do nosso cérebro interferem na forma como encaramos o alimento e na nossa decisão de nos alimentar bem ou mal, por necessidade ou por compulsão e prazer.
O que houve que o mundo está mais gordo?
Cerca de 90 a 95% das pessoas que querem emagrecer não têm sucesso, não conseguem perder peso ou voltam a engordar.
Surpreendentemente, até pacientes bariátricos têm recaídas e a cada 10, 8 voltam a engordar após a cirurgia.
Mas por que será que isso acontece?
Antigamente, nossos ancestrais viviam da caça e da coleta de frutos. Porém, as frutas disponíveis eram apenas aquelas da estação, a oferta era baixa e os alimentos não continham açúcar.
Além disso, nossos antepassados comiam apenas quando havia comido. Logo, se não tinha o que comer, precisavam queimar os estoque de gordura para sobreviver.
Por isso, a gordura acumulada era rapidamente utilizada e éramos obrigados a nos movimentar para caçar ou fugir. Por isso, antigamente não existia obesidade.
Com o passar dos anos e o surgimento da agricultura, passamos a nos deslocar menos para nos alimentar. Mesmo assim, a oferta não era grande, comíamos menos e a obesidade era rara.
Atualmente, na era da indústria, temos comida disponível todos os dias, 24 horas por dia. Com isso, a obesidade vem crescendo cada vez mais e se tornou uma questão de saúde pública.
Qual o problema de tudo isso?
O grande problema é que o nosso cérebro desenvolveu formas de armazenar gordura durante milhares de anos. Com isso, o excesso de alimentos é estocado para garantir a nossa sobrevivência em possíveis momentos de escassez.
Logo, quando estamos em jejum, utilizamos reservas de glicose estocadas no fígado e nos músculos. Além disso, o cérebro ativa a quebra da gordura estocada.
Porém, nosso cérebro possui sua programação primitiva que não sabe que hoje temos oferta de alimentos o tempo todo.
Assim, o cérebro racional, quando está cansado, deixa a emoção tomar conta e acabamos comendo demais.
Sendo assim, precisamos que o nosso cérebro racional tome o controle, já que o cérebro reptiliano só tem condições de entender que armazenar gordura é bom para a sobrevivência em períodos de fome que, hoje em dia, não são a nossa realidade.
Saiba o que faz você ficar mais gorda e sem cintura na menopausa
Todas sabemos que é comum aumentar a gordura na menopausa. Não é?
Nessa fase ocorrem diversas alterações que levam ao aumento da gordura:
- O metabolismo fica mais lento e passa a queimar menos energia;
- Perdemos massa muscular, o que também reduz o gasto energético;
- Maior resistência à insulina, facilitando o ganho de peso;
- Acúmulo de gordura no tronco, barriga e braços, fazendo com que a mulher perca a forma da cintura;
- A gordura não acumula mais no quadril, coxas e glúteos;
- O formato corporal muda de pera para maçã, assumindo um padrão masculino;
- Além de tudo, há risco aumentado para câncer, infarto, derrame, síndrome metabólica, entre outros problemas.
Portanto, para emagrecer na menopausa você precisa fazer com que o seu cérebro racional domine o reptiliano e o emocional. E isto não é tarefa fácil!
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12 dicas para programar a sua mente para emagrecer após a menopausa
As dicas abaixo vão te ajudar a emagrecer após a menopausa. Porém, para assumir o comando, você precisa realmente querer e se comprometer com você mesma e os seus resultados!
Você está preparada?
Dica 1 – Tenha um objetivo específico
Exemplo: Quero perder 10kg.
Dica 2 – Saiba exatamente por que você quer emagrecer
Exemplo: Quero perder 10kg para melhorar minha saúde, qualidade de vida e me sentir mais bonita e atraente.
Dica 3 – Coloque uma data
Exemplo: Quero perder 10kg em 3 meses.
Dica 4 – Seja persistente até atingir o resultado
Não desanime e não perca o foco.
Dica 5 – Dedique-se, seja aplicada e mantenha o resultado
Não basta perder, é preciso manter o peso! Por isso, você terá que estar disposta a mudar de estilo de vida e padrão alimentar.
Dica 6 – Acredite que é possível
Se você não acreditar em si mesma, quem vai?
Acreditando, seu cérebro age com mais firmeza e determinação.
Dica 7 – Programe o seu dia
Não faça nada correndo, planeje-se! Assim fica mais fácil manter a linha. Se você tiver os alimentos certos disponíveis, não vai precisar decidir entre comer certo e errado.
Dica 8 – Recarregue as baterias
Dormir bem vai trazer maior capacidade de decidir de forma adequada para o seu cérebro racional.
Dica 9 – Medite ou tire um cochilo
Isso também ajuda a recarregar.
Dica 10 – Escolha a alimentação certa
Quanto melhor nutrida você estiver, mais decisões assertivas tomará.
Dica 11 – Movimente-se
Praticar exercícios é fundamental para aliviar o estresse, recarregar as baterias e gastar calorias.
Dica 12 – Crie bons hábitos
Quanto mais você repete algo bom, menos energia você gasta e ter um estilo de vida saudável passará a ser uma decisão automática.
Resumindo, esteja no comando!
Acredite, persista e faça! Só assim as coisas vão acontecer!
Não deixe a emoção tomar conta e jogar seus esforços fora!
Conclusão
Depois de tudo o que vimos, uma frase resume tudo:
“Se não você está disposta a emagrecer com saúde ninguém pode te ajudar, mas se você quer ninguém pode te deter”.
Você quer tomar as rédeas da sua vida, emagrecer e viver com saúde?
Se esforce para controlar os seus 3 cérebros: reptiliano, emocional e racional.
Como de acordo com os seus objetivos e não por prazer!
Em pouco tempo os primeiros resultados aparecerão e você vai sentir que o sacrifício vale à pena!
Afinal, sua saúde, bem estar e autoestima valem mais do que qualquer comida, não é?
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Dra. Mesmo com os hormônios regulados…com hormônios bioidêntico, perdemos a cintura, metabolismo fica ruim?
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Parabéns, excelentes explicações. É sempre um prazer poder ouvir seus ensinamentos. Gratidão é minha palavra à você.
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Grata Dora