COMO DERROTAR O MAIOR MITO QUE IMPEDE VOCÊ DE ACABAR COM OS SINTOMAS DA MENOPAUSA

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Saiba agora como derrotar o maior mito que existe e que te impede de acabar com os sintomas da menopausa.

As informações a seguir são de extrema importância! Pois, de acordo com as estatísticas da OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2030 serão cerca de 1 bilhão e 200 milhões de mulheres na menopausa no mundo.

Porém, quantas mulheres sofrem e continuarão sofrendo desnecessariamente?

Logo, para entender qual é o grande mito que impede muitas de acabar com os sintomas da menopausa, precisamos entender alguns conceitos.

O que são hormônios?

De forma simplificada, hormônios são moléculas fundamentais para o funcionamento do nosso corpo. Ou seja, ter hormônio é ter vida.

Isso ocorre pois os hormônios são capazes de ativar as funções celulares. Isto é, a presença dessas moléculas permite que as células desempenhem a função para as quais são destinadas. O sistema funciona como chave-fechadura. Assim, da mesma forma que uma fechadura não abre sem a chave, as células não funcionam sem o acionamento hormonal.

Além disso, outra característica é que os hormônios são produzidos por um determinado órgão e agem em outros vários órgãos. Portanto, são capazes de influenciar o corpo inteiro. Logo, temos vários hormônios e vários órgãos que os produzem.

Falta do hormônio produzido pelos ovários

Como eu expliquei, o hormônio produzido pelo ovário, denominado estrogênio, é capaz de interferir em diversas funções do organismo da mulher. Por isso, alguns órgãos e processos que sofrem com a baixa hormonal na menopausa são:

  • Cérebro;
  • Humor;
  • Energia;
  • Metabolismo;
  • Ossos;
  • Massa muscular;
  • Desejo sexual;
  • Lubrificação vaginal;
  • Orgasmo;
  • Colágeno;
  • Cabelos;
  • Hidratação de mucosas.
  • E muito mais.

Além disso, nosso ciclo reprodutivo depende de picos hormonais. O estrogênio também é responsável por manter o padrão corporal e comportamental feminino. Sendo assim, a sua falta gera perda de feminilidade e, consequentemente, perdemos uma parte de nós. Mudamos lentamente e deixamos de ser nós mesmas.

Câncer de mama

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), atualmente, a incidência de câncer no Brasil é de 59.700 novos casos estimados por ano. Ou seja, é crescente.

Porém, existem 2 fatores de risco para essa doença:

  • Fatores imutáveis;
  • Fatores mutáveis.

Fatores imutáveis no risco de câncer de mama

Os fatores imutáveis são aqueles que não podemos controlar, como a genética e o envelhecimento.

Porém, acredito que o envelhecimento possa ser parcialmente controlado, já que não podemos escolher não envelhecer, mas podemos escolher envelhecer com saúde e qualidade de vida.

Por sua vez, o histórico familiar e a herança de genes que propiciam o desenvolvimento do câncer é um fator responsável por, apenas, cerca de 5 a 10% dos casos.

Ou seja, os demais fatores que interferem de 90 a 95% nesse risco são fatores mutáveis!

Fatores mutáveis no risco de câncer de mama

Fatores mutáveis no risco de câncer de mama.

Os fatores mutáveis são aqueles que podemos controlar através do nosso estilo de vida. Assim, os fatores que são responsáveis por determinar de 90 a 95% do risco de câncer de mama são:

  • Fumo;
  • Obesidade;
  • Álcool;
  • Sedentarismo;
  • Sono de baixa qualidade;
  • Estresse crônico;
  • Viver de forma insatisfeita, angustiada e infeliz.

O que isso significa?

Significa que o poder de reduzir o risco de câncer de mama em 90 a 95% está em suas mãos!

Talvez você cuide de toda a sua família, mas quem cuida de você?

Como é o seu estilo de vida?

Você fuma, bebe demais, está acima do peso, não pratica exercícios físicos, tem insônia, vive estressada e insatisfeita?

Tudo isso lesiona o seu DNA, aumentando muito o risco de câncer! Portanto…

Chegou a hora de mudar!

Câncer de Mama x Reposição Hormonal Feminina

As células cancerígenas

As células cancerígenas são células que sofreram alterações em seu DNA, proliferam-se rapidamente e são mais fortes, isto é, têm grande capacidade de sobreviver. Alguns fatores que facilitam que isso ocorra são: a presença de inflamação e a ingestão de açúcares.

Logo, são células que:

  • Fogem do ciclo de viver e morrer;
  • Com isso, se tornam mais fortes que o processo de morte celular;
  • São alimentadas, tornam-se fortes e contaminam as demais;
  • São células que só morrem porque matam o hospedeiro.

Apesar de existir um teste genético para avaliar o risco de câncer de mama, este não pode ser feito pelo convênio e é pouco acessível. Tal teste tem o nome de BRCA1 e 2 e é capaz de avaliar se há mutação e maior risco para câncer de mama, entre 50 a 80%.

Além disso, saiba que os tipos de câncer mais frequentes na mulheres são: de pele, de mama e de intestino. Entretanto, é importante destacar que o câncer de mama é o que traz mais impacto para a mulher pois, além do câncer propriamente dito, afeta a mama e, consequentemente, a autoestima, a sexualidade e a feminilidade.

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A relação entre hormônios e câncer

O estudo mais marcante sobre reposição hormonal – WHI (Women’s Health Initiative)

Este estudo, realizado entre 1990 e 2002, foi patrocinado pelo Governo Norte Americano e avaliou 16.608 mulheres norte americanas, que realizaram a terapia de reposição hormonal (TRH) entre 5 e 7 anos.

Sendo assim, os resultados obtidos mostraram que a utilização da TRH:

  • Aumenta o risco para câncer de mama e doenças cardiovasculares;
  • Reduz o risco de fraturas e câncer de intestino.

Além disso, o estudo foi encerrado antes do previsto, já que os resultados levaram à conclusão de que a TRH estava causando mais riscos do que benefícios.

Então, o artigo foi publicado e o resultado do estudo WHI teve impacto na comunidade médica mundial. Porém, algumas inconsistências foram questionadas por sociedades que tratam a menopausa. No caso, a Sociedade Internacional de Climatério (ICS).

Falhas do estudo WHI

As principais falhas encontradas no estudo foram:

  • Tipos de hormônios: Etinilestradiol e AMP, isto é, hormônios, estrogênio e progesterona, sintéticos;
  • Combinações dos hormônios de via oral, o que aumenta o risco tromboembólico;
  • Doses iguais para todas as mulheres;
  • Uso da TRH fora da janela de oportunidade, ou seja, as mulheres tinham, em média, 63 anos.

Tudo isso mostra que o estudo foi mal conduzido e, portanto, seus resultados não condizem com a realidade. Porém, os seus resultados ficaram marcados na opinião de médicos desatualizados e pessoas leigas na área. Assim, essa falsa verdade permanece muito forte, ainda hoje.

Além medo do câncer de mama, as mamas passaram a ser o foco para tudo em relação à hormônios: nódulos, cistos e mamas densas. Assim, muitos médicos ainda acreditam que qualquer lesão na mama, sem risco ou baixo risco, é contraindicação para TRH.

Porém, a única contraindicação verdadeira é o caso de mulheres que têm câncer de mama.

Mas, com medo e com a falta de informação correta, muitos médicos deixaram de prescrever a TRH e as pacientes pararam de usar.

Hormônio NÃO causa câncer

De acordo com o consenso atual, entre diversas sociedades especializadas em menopausa (ICS, SOBRAC, NAMS e Sociedade Europeia), o uso de hormônio não causa câncer. As principais regras e informações para a sua utilização são:

  • O risco de câncer de mama associado a TRH é menos de 1 caso em 1000 mulheres/ano;
  • A TRH diminui o risco de câncer de intestino, terceiro câncer mais frequente na mulher;
  • Segundo o Dr. Graham Golditz da Harvard Medical – “A cada 1000 mulheres que usam TRH, 1 por ano terá câncer de mama. Se esse risco for inaceitável para você, NÃO FAÇA!
  • O risco de câncer com o uso TRH é similar ao risco de atravessar uma rua.

Concluindo, a informação de que hormônio causa câncer é um mito, ou seja, não é verdadeira. Após o controverso estudo WHI, a incidência de câncer de mama aumentou, mesmo sem a utilização da terapia de reposição hormonal.

Manter-se informada é essencial

Uma frase que eu gosto é:

“A Medicina é uma ciência de verdades imperfeitas”.

Por isso, é tão importante que o médico esteja sempre atualizado.

Sou mulher, estou na fase da menopausa, sou médica especialista em mulheres e tenho mais de 6500 horas tratando mulheres na menopausa. Portanto, eu sei o quanto a menopausa afeta a mulher e a subjuga numa fase da vida onde ela tem muito para viver e aproveitar!

A menopausa bem tratada e bem conduzida é capaz de tornar essa fase a melhor fase da vida da mulher!

E a terapia de reposição hormonal, quando bem feita, respeitando os 5 pilares que fazem parte da minha metodologia, vai sim te ajudar a acabar com os sintomas da menopausa.

Compartilhe essas informações valiosas com o maior número de mulheres que você conhecer. Assim, podemos ajudar mais pessoas e acabar com o mito de que não é possível viver bem na menopausa.

Se você tem duvidas se a menopausa passa, se precisa sempre ser tratada, quais são todos os sintomas, quais são os alimentos que pioram os sintomas e muito mais, não deixe de ler outros conteúdos que escrevi sobre o tema.

Se autoconhecer e entender o próprio corpo são os primeiros passos para cuidar bem da saúde e conquistar a Menopausa de Sucesso!

Tudo que compartilho com você, através de diversas mídias, é um pouco do que eu aplico na metodologia que desenvolvi e já apliquei em inúmeras mulheres ao londo dos anos. Espero que você coloque tudo em prática e decida ter uma vida muito mais feliz e saudável!

3 Comentários


  1. Oi Dra , meu nome é Márcia faço reposição hormonal há dez anos com Tibolona! Me sinto ótima e com disposição pra tudo! Sempre com acompanhamento médico! Obrigada pelas informações 🤗

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  2. Tudo muito bem explicado, nunca tive tantas informações assim, gratidão.

    Responder

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